Empatia, você tem?
Vamos supor que seu amigo deixou o Facebook aberto depois do almoço e você pensou em fazer uma “brincadeira”, digitando alguma bobagem no status. Algo que pudesse soar ridículo ou constrangedor. E se fosse ele fazendo o mesmo com você? Será que seria capaz de compreender os sentimentos e emoções dele? Será que você consegue experimentar o que sente o outro indivíduo? Se sua resposta for sim, isso mostra o quanto é capaz de se colocar no lugar do outro e que você tem empatia.
A empatia é uma espécie de inteligência emocional que requer a capacidade psicológica de sentir como ou o que a outra pessoa sentiria em determinada situação. É a principal razão de as pessoas a ajudarem as outras, inclusive no ambiente corporativo. Por isso, essa é uma das característica mais relevantes nos grandes líderes.
O ambiente corporativo é sempre competitivo. Por isso, estimular o trabalho em equipe é um desafio diário. Todavia, a empatia é capaz de aproximar os colaboradores e, desta forma, estimular o alcance de objetivos. “Para a empresa funcionar bem é preciso que haja um bom relacionamento humano e, muitas vezes, o líder faz essa função de elo entre os colaboradores”, explicou a psicóloga organizacional, Aristella Lemos.
Treinando a empatia no trabalho
Não basta pôr-se no lugar de outras pessoas, é preciso agir com altruísmo. E para isso, é necessário ter autoconhecimento, estar flexível para mudanças, saber ouvir e observar as situações e pessoas ao redor.
“Quando você observa pessoas e como elas reagem às situações, passa a criar afinidades naturalmente, livre de julgamentos. A observação também estimula a nossa mudança comportamental, já que vamos tomar decisões baseadas no próximo”, justifica a psicóloga.
A comunicação dentro do trabalho também está ligada à empatia porque é através dela que criamos pontes de comunicação entre duas ou mais pessoas. “Existem múltiplas inteligências, ou seja, cada um entende a mensagem de uma maneira. Escolher as palavras certas e como transmitir as ideias para a compreensão total requer empatia”, complementou.