Quebrar preconceitos: sua equipe está preparada para pensar diferente?
Quebrar preconceitos vai muito além da contratação de negros, igualdade salarial entre homens e mulheres, permissão do nome social no ambiente de trabalho entre transexuais e uma série de situações que podem ocasionar a improdutividade de uma equipe ou o desenvolvimento de uma empresa.
A sociedade está mudando, mas as opiniões divergentes estão dando margens para conflitos que muitas vezes podem ser resolvidos com uma única atitude: respeito! E cabe a empresa cobrar essa postura de seus colaboradores. “Minimizar a hostilidade dentro do ambiente é uma forma de evitar casos como piadas e discriminação. A mudança de comportamento nas empresas é o primeiro passo para essa política do respeito às diferenças”, disse a psicóloga organizacional Aristella Lemos.
Líderes e CEOS devem estimular a conversa aberta sobre as diferenças através de palestras internas na corporação, já que o estímulo ao respeito e às individualidades melhora os a convivência e evita conflitos. Um exemplo muito comum e que está gerando repercussão é quanto a contratação de transexuais e a permissão para o uso do nome social dentro da empresa. “A medida a ser tomada é quebrar o preconceito antes dele se instalar na empresa. É quebrar as barreiras no ambiente de trabalho discutindo a questão e trabalhando-a em equipe, pois o problema contamina toda a organização, afugenta os profissionais mais talentosos, inviabiliza o trabalho em equipe e, por fim, compromete a produtividade e o futuro da empresa“, comentou a profissional.
As vítimas de discriminação devem conversar com o gestor ou alguém do RH para expor o problema e buscar soluções.
“Não é fazer fofoca, mas tornar o ambiente de trabalho mais saudável, contando a situação em que um colega fez uma piada discriminatória ou até, se for o caso, se negou a trabalhar em equipe por preconceito”, orienta Lemos.
Como quebrar o preconceito?
A empresa que quer realmente tratar o preconceito e a discriminação, precisa deixar claro para todos – sobretudo para os líderes – as políticas da empresa sobre o tema. Além disso, aplicar consequências para os empregados que se afastarem dessas políticas. “Outra atitude relevante é disponibilizar às vítimas de discriminação um canal para que ele denuncie para que possam apurar as denúncias e ter as devidas punições aplicadas”, explica.